Page 6 - 360.Revista de ALta Velocidad Nº 4
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La optimización de las tarifas de alta velocidad
              número 4 - diciembre 2016 - Pág: 3-19
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            SUMMARY
            The fares charged to travellers strongly influence the financial, economic and social returns on investment
            in high speed infrastructure.  This impact is due to the strong relationship between fare rate and passenger
            numbers: lower tariffs result in an increased number of passengers and therefore greater social and
            economic benefits, although at the same time this can also incur higher costs which in some cases can
            influence the level of income and financial profit.

            There is evidence that there is only one type of fare that generates a maximum income and another fare
            (greater or equal to the aforementioned) that drives a maximum financial result, whilst the economic
            and social return is always improved when reducing the fare.
            There is an optimal fare which is able to meet the original objectives of the infrastructures built (normally
            the maximization of economic and social profits subject to the restrictions of financial results).

            This article addresses the issue of how to achieve the practical application of this optimal tariff by
            operators.
            It has been demonstrated that in an integrated system whereby the infrastructure manager and operator
            belong to the same company, the fare established will be optimal. However, if there is vertical separation
            (and therefore the existence of charges), the optimal fare can only be reached if the charging structure
            corresponds with the cost structure of the infrastructure manager.
            If the fixed costs are changed for variable charges which increase in line with production, the operator
            will increase the price above the optimal fare causing a decrease in passenger numbers. The service
            offered and the infrastructure manager will also experience a reduction in their results causing the system
            to move away from its optimal level.

            KEY WORDS:
            Pricing, cost structure, price optimization.



            SUMÁRIO

            As tarifas cobradas aos viajantes têm um forte impacto nos resultados financeiros e económico-sociais
            da infraestrutura de alta velocidade. Este impacto é explicado pela forte relação entre a tarifa e o número
            de viajantes: tarifas menores pressupõem um maior número de viajantes e, como tal, um maior benefício
            económico-social, mas maiores custos e, consoante o caso, maiores ou menores receitas e benefícios
            financeiros.
            É possível demonstrar que existe uma e só uma tarifa que produz um máximo de receitas e que existe
            uma tarifa (maior ou igual à anterior) que leva ao máximo do resultado financeiro, enquanto o resultado
            económico-social melhora sempre ao reduzir a tarifa.
            Existe  uma  tarifa  ideal  que  é  a  que  permite  o  ajuste  aos  objetivos  sobre  os  quais  se  construiu  a
            infraestrutura (normalmente a maximização do benefício económico-social sujeito a uma restrição do
            resultado financeiro).

            A questão que se coloca neste artigo é como conseguir na prática que o operador aplique esta tarifa que
            é ideal para o sistema.
            Num sistema integrado em que o gestor da infraestrutura e o operador são a mesma empresa, a tarifa
            fixada será a ideal. Não obstante, se houver separação vertical (e, portanto, taxa), o ideal só será
            alcançado  se  a  estrutura  da  taxa  corresponder  exatamente  à  estrutura  de  custos  do  gestor  da
            infraestrutura. Se forem transferidos custos fixos com taxas variáveis que aumentam com a produção, o
            operador aumentará o preço acima do ideal, baixando o número de viajantes e a oferta, e o gestor da
            infraestrutura também vê os seus resultados reduzidos, portanto, o sistema afasta-se do seu ideal.
            PALAVRAS  CHAVE:

            Tarifação, estrutura de custos, otimização de preços.

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